MEC planeja digitalização total de diplomas até 2022
Com a medida, o ministério prevê uma economia de R$ 47 milhões
O Ministério da Educação (MEC) anunciou, na tarde desta terça-feira (10), o início do Diploma Digital. A meta do projeto é digitalizar completamente a emissão de diplomas de nível superior do país até o ano de 2022.
A expectativa do MEC é gerar uma economia de R$ 47 milhões através da digitalização. De acordo com o secretário de Educação Superior do MEC, Mauro Luiz Rabelo, a emissão de diplomas de graduação atualmente é pouco segura, lenta e cara.
“Hoje temos diplomas irregulares emitidos para cursos não autorizados e diplomas falsos, caso de polícia (...) Vamos reduzir as fraudes, vamos garantir mais confiança, mais confiabilidade para esse processo”, disse ele. A emissão dos diplomas digitais será feita através de uma parceria entre o MEC e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).
Durante a entrevista coletiva, também foi explicado que os diplomas físicos não deixarão de existir para os formandos que desejarem tê-los, mas também devem passar por mudanças para se conectar ao diploma digital. “No verso do diploma teremos um QR Code. Através do QR Code, o empregador poderá saber se o diploma é verdadeiro ou não”, disse Mauro Luiz. Para mais detalhes, o interessado pode acessar o site do Diploma Digital.
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