Protestos contra cortes na educação já acontecem pelo país
Belo Horizonte, Curitiba e Salvador são algumas das cidades que tiveram atos pela manhã
Convocado pelas redes sociais, movimentos e sindicatos nacionais, o dia de paralisação geral na educação começou com protestos em várias capitais do país na manhã desta quarta-feira (15). As manifestações são realizadas contra contingenciamento de 30% nas verbas para instituições federais de ensino, anunciadas no começo do mês pelo novo ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Pelas redes sociais, foi possível acompanhar protestos em Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e Fortaleza. Em outras capitais, como o Recife, a mobilização está marcada para o horário da tarde. No interior de Pernambuco, porém, cidades do Agreste e do Sertão tiveram protestos ainda pela manhã.
Em Salvador, capital da Bahia, a União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmou que mais de 10 mil pessoas se concentraram no Largo do Campo Grande por volta das 10h. O protesto tomou as ruas por volta das 13h. Em Curitiba, o protesto se concentrou na Praça Santos Andrade. Pela sua página oficial no Facebook, a deputada federal Gleisi Hoffmann transmitiu a caminhada.
Em Brasília, por meio das redes sociais da UNE, o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Pedro Gorki, disse que o movimento poderia ser classificado como o levante dos livros ou até mesmo como uma nova primavera secundarista. “A gota d'água na educação do Bolsonaro virou uma tsunami em todo o Brasil e a juventude está mobilizada para derrotar os cortes, derrotar o projeto de entrega do patrimônio público para o privado”, afirmou.