Educação é destaque no governo Bolsonaro, diz pesquisa
Área é uma das mais bem avaliadas nos primeiros meses do governo, segundo análise do CNI-Ibope
Apesar das inúmeras trocas de cargos no Ministério da Educação (MEC) e das polêmicas envolvendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a educação é uma das áreas com melhor avaliação do governo de Jair Bolsonaro nestes primeiros meses de 2019. É o que afirma uma pesquisa do CNI-Ibope, divulgada nessa quarta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O levantamento ouviu 2 mil pessoas em mais de 120 cidades, no período do dia 12 a 15 de abril. Segundo a análise, 51% dos brasileiros aprovam iniciativas do governo federal para a educação.
“Entre as medidas tomadas pelo Ministério da Educação no início do ano estão o reajuste do piso salarial do magistério, a criação de secretarias que trabalham com educação inclusiva e alfabetização, a expansão do modelo de ensino das escolas cívico-militares, o aumento na oferta de bolsas para a educação superior, além de maior liberação de recursos para o setor, com repasses destinados a manutenção, custeio, pagamento de assistência estudantil, valorização dos profissionais, entre outros”, destacou o MEC, durante divulgação dos dados da pesquisa.
No dia 1º de janeiro, o reajuste do piso salarial do magistério se estabeleceu em 4,17%, representando o salário R$ 2.557,7. A quantia, de acordo com o MEC, corresponde à remuneração inicial dos educadores do magistério público da educação básica com formação de nível médio, na modalidade normal e jornada de 40 horas por semana.
Outra iniciativa apontada pelo MEC foi a abertura de 243.888 bolsas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), além do projeto-piloto do programa Libras nas Cidades, cuja intenção é “ampliar a formação dos tradutores de libras e a qualificação dos servidores públicos municipais, para que possam atender a população de surdos e pessoas com deficiência auditiva”.
A pasta também apresenta como fator de desenvolvimento educacional a liberação de R$ 1,574 bilhão para instituições federais de ensino. “O repasse representa a primeira liberação de limite de empenho para o ano de 2019. A pasta também liberou R$ 1 bilhão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e à complementação do Piso Nacional do Magistério. Os recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC”, informou o Ministério.