Merendeiras de escolas de PE param atividades em protesto

Trabalhadoras reclamam que não recebem salários há dois meses

qua, 29/08/2018 - 15:23
Divulgação/Força Sindical de Pernambuco Trabalhadoras lutam para receber seus salários Divulgação/Força Sindical de Pernambuco

Em protesto contra atrasos salariais, merendeiras de escolas estaduais de Pernambuco paralisaram as atividades nesta quarta-feira (29). No total, 1.400 trabalhadoras, vinculadas à empresa terceirizada Adlim, alegam que estão há dois meses sem receber suas devidas remunerações, além de benefícios como vale alimentação e transporte.

Segundo Josélia Galdinho, que trabalha na Adlim há quase 20 anos, a situação de atrasos é recorrente. "Há mais de um ano que não temos o pagamento do salário no quinto dia útil. Outras categorias que estão vinculadas à mesma empresa recebem sem atrasos. Se a empresa não tem condições de assumir as responsabilidades do contrato, que ela possa tomar as providências. Estamos trabalhando com salários atrasados, em atividade insalubre inclusive", reclamou a trabalhadora, conforme informações da assessoria de imprensa do movimento.

Como estratégia para fortalecer o protesto e cobrar uma resposta tanto da Adlim quanto do Governo de Pernambuco, as trabalhadoras se reuniram na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC – PE), na Avenida Visconde de Suassuna, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A Força Sindical de Pernambuco também divulgou seu apoio à paralisação das merendeiras. 

O LeiaJá procurou a Secretaria de Educação de Pernambuco em busca de um posicionamento sobre o protesto. À reportagem, a assessoria de imprensa do órgão garantiu que os pagamentos serão regularizados até a próxima sexta-feira (31).

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