Checagem de fake news pode render até R$ 160 mil
Agência internacional vai pagar US$ 50 mil para projeto inovador de jornalistas ou grupos de profissionais relacionados ao tema
O Instituto Poynter, órgão que reúne os maiores sites de verificação de notícias e administra a International Fact-Checking Network (IFCN), abriu inscrições essa semana para um concurso de checagem de fatos intitulado “Fact Forward”. A iniciativa busca profissionais ou entidades que tenham projetos inovadores e ajudem a combater a divulgação de notícias falsas. O projeto vencedor vai receber US$ 50 mil (cerca de R$ 161 mil) para se manter por um ano, com contrato assinado para prestar serviços à Poynter.
Para participar do concurso é preciso ser jornalista, ter uma organização de checagem ou ser cientista de dados. Posteriormente preencher a ficha de inscrição disponibilizada pela organização. A Poynter exige que os participantes não tenham envolvimento político ou de qualquer outra ordem que possa comprometer o trabalho de apuração dos fatos.
Checagem de fatos no Brasil
Em 2017, a Agência Pública lançou O Truco, projeto de checagem de fatos que tem como objetivo expor as verdades e mentiras de falas públicas e discursos de políticos. A agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos fundada por mulheres já realizava esse trabalho desde seu início, em 2011. Porém, no ano passado criou um espaço dedicado a esse propósito exclusivamente, fazendo com que a população tenha acesso às investigações sobre fatos relacionados à administração pública.