Alunos e docentes relatam precariedade na UPE
Em protesto realizado nesta quarta (20), professores e estudantes relataram que falta verba e que condições de trabalho são muito ruins
Na manhã desta quarta-feira (20), cerca de 500 pessoas, entre professores e alunos da Universidade de Pernambuco (UPE) se reuniram para seguir em caminhada do Hospital Osvaldo Cruz até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do Estado, em protesto contra más condições de trabalho e baixos salários.
Todas as queixas estão em uma pauta elaborada em assembleia no dia 13 de maio e serão entregues ao governo. “Queremos mais vagas em concursos, assistência estudantil para os menos favorecidos, revisão do plano de carreiras dos docentes e, principalmente, uma melhoria na estrutura da universidade e do Hospital Osvaldo Cruz, que está precário”, relatou Bernadete Campos, professora e tesoureira da Associação dos Docentes da UPE.
Segundo a estudante e integrante do DCE e do DA de Educação Física, Brígida Souza, as verbas anuais que são destinadas pelo Estado à UPE já foram mandadas com redução de 50% em relação a 2014, o que tem provocado situações inusitadas na instituição de ensino. “A biblioteca quase nunca funciona até o final das nossas leituras para não gastar energia elétrica. Quando funciona é sem ar-condicionado e sem luz. A UPE não tem mais dinheiro para pagar a conta”, afirmou.
Por volta das 11h30, um grupo de 15 pessoas, entre servidores e estudantes da UPE, está reunido com a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Lúcia Melo. Quem também está conversando com os manifestantes é o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto.
Com informações de Camilla de Assis