Início tranquilo do Enem em alguns pontos do Recife

Candidatos fazem neste momento as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática

por Nathan Santos dom, 04/11/2012 - 13:12
Nathan Santos/LeiaJáImagens No prédio da UPE, localizado no bairro da Benfica, no Recife, candidatos se mostraram calmos Nathan Santos/LeiaJáImagens

O clima é de tranquilidade para os “feras” que foram fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (4), no Colégio Americano Batista, no bairro da Boa Vista, e no prédio da Universidade Pernambuco (UPE), localizado no bairro da Benfica, ambos no centro do Recife. Faltando pouco mais de uma hora para a prova começar, no prédio da UPE havia uma grande fila, no entanto, assim que os portões foram abertos, às 11h, a multidão entrou rapidamente no prédio, sem correria e de forma organizada. Os candidatos fazem neste momento as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática.

No Americano Batista, faltando cerca de 30 minutos para os portões fecharem, nem parecia que era dia de Enem. Em frente ao portão de entrada, apenas alguns candidatos conversavam, pais aguardavam o início do exame, e alguns comerciantes tentavam vender chocolates, água mineral e canetas.

Josenildo Moura e Maria de Fátima Paiva acompanharam sua filha, Juliana Paiva Ribeiro Moura, 17, que foi fazer a prova do Enem pela segunda vez. “Meu coração está esperançoso. A gente fez um bom investimento na preparação dela e percebo que ela está atingindo seus objetivos”, disse o pai. Maria de Fátima destacou a importância do Enem para a formação profissional de Juliana. “Hoje é um dia muito importante para ela. Eu fico nervosa, porque sei que a concorrência é grande, mas tento passar tranquilidade para ela”, comenta a mãe.

Era quase meio dia quando alguns estudantes tentavam chegar ao Americano Batista. Eles corriam pela rua, mesmo com o trânsito movimentado, ou pelas calçadas, aos incentivos dos curiosos que os apressavam aos gritos. Nenhum atraso foi registrado no Americano Batista.

Todavia, no Colégio Contato, vizinho ao Americano Batista, a intensidade de “feras” tentando chegar antes dos portões fechar foi maior. Sem medo de serem atingidos por algum carro no meio da pista, muitos corriam desesperadamente, na tentativa de não perderem o horário das provas.

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