Público escolar concentra a mesa da FLICA de hoje (18)
A crônica do Brasil atual será “a crônica da educação”, afirmou Armando Avena durante o evento
A presença de amplo público escolar na primeira mesa do Festival Literário Internacional de Cachoeira (FLICA), na Bahia, marcou a discussão entre mediador e palestrantes, nesta quinta-feira (18). A mesa do Festival foi composta por Tabajara Ruas e Armando Avena, com mediação de Rosel Soares. Na mesa Crônica e Literatura: antagonismo e fusões, Armando Avena e Tabajara Ruas discutiram crônica e romance, além da necessidade do “prazer ao jovem leitor”.
Estiveram presentes estudantes do Colégio Estadual de Cachoeira (CEC), do Colégio Sant Simon, da cidade de São Roque, alunas do Colégio Estadual Kleber Pacheco (a 80 km de Cachoeira) e do Colégio Taiane Pinheiro (foto), da cidade de Feira de Santana. A professora do Colégio Taiane Pinheiro informou que na primeira vez que estiveram na FLICA “foi impressionante o acolhimento e a dimensão do evento”. Segundo a professora, “é importante trazer os alunos para os eventos literários. Primeiro pela contribuição ao ser humano, segundo para tornar o aprendizado mais vivo”.
Dois autores de estados brasileiros diferentes, Tabajara e Armando, trocaram nomes de novos escritores em seus estados e mantiveram acordos sobre a crônica. Para o escritor mineiro, Tabajara, “a crônica é um gênero efêmero”. Armando Avena afirmou discordar da ideia de que a crônica é um gênero menor, comparando aos grandes romances. O mediador, Rosel Soares, questionou “qual seria a crônica do Brasil atual?”. “A crônica da educação”, afirmou Avena. Para Tabajara, “a nova crônica do Brasil deveria ser escrita pela nova geração”.