“Uma prova interpretativa e sem muito mistério”, é o que os estudantes devem esperar da prova de espanhol do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012, segundo a professora do BJ Colégio & Curso, Vládia Medeiros. Espanhol faz parte da prova de Linguagens Códigos e suas Tecnologias, e nesta segunda-feira (15) é o tema de nossa discussão aqui no Portal LeiaJá. 

De acordo com Vládia Medeiros, que também é professora de comunicação social na Uninassau, a prova de espanhol mudou muito nos últimos anos e atualmente é uma prova muito mais interpretativa que gramática. “A prova do Enem, de espahol, está diferente do modelo usado pela Covest e pela UPE”, refere-se a professora sobre os vestibulares das Universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco, UFPE e UFRPE, além da Universidade de Pernambuco (UPE), que seguem um modelo de prova que destaca a parte gramatical.

A professora explica que a prova deste ano requer do aluno mais compreensão textual e capacidade interpretativa. Lucas Amorim, 17 anos, aluno do 3º ano, vai fazer o Enem pela segunda vez e está confiante.“Treinamos muito durante as aulas, estou preparado”, diz o fera, que pretende cursar engenharia química na UFPE e engenharia civil na UPE.

Outra dica é prestar atenção no que está sendo discutido no mundo. Atualidades entram na prova, já que grande parte dos textos é retirada de notícias divulgadas em revistas e na internet. “Com texto assim, os vocabulários acabam sendo mais contextualizados”, lembra a professora.

A prova de espanhol do Enem costuma vir com enunciados e alternativas em português, apenas o texto principal em língua estrangeira. “Isso é uma característica das provas dos últimos anos”, explica Vládia. Contudo, a professora alerta que por se tratar de um concurso, cada ano pode trazer uma novidade.

A aluna Alice Elihimas, 17 anos, também do 3º ano, afirma que a prova de espanhol deve ser fácil. “Nossa aula inteira é em espanhol. Isso facilita bastante”, conta Alice, que tentará uma vaga para bacharelado em ciências sociais e brinca dizendo que as exatas devem ser mais difícies.

Confira o vídeo no qual a professora comenta uma questão da prova do Enem 2011: